sexta-feira, 10 de junho de 2016

Viva o 10 de junho... Dia de Camões e da Portugalidade

Luís de Camões morreu num hospital a 10 de Junho de 1580. Por coincidência nesse mesmo ano, Portugal perdeu a sua autonomia política a favor da Espanha. Pensa-se que nasceu ou em Lisboa ou em Constância ou em Coimbra, entre 1524 e 1525. Não tinha muito dinheiro e, por isso, viveu com um tio em Coimbra, onde estudou humanidades: a nossa Língua, Literatura e História. 
A homenagem ao grande poeta é a razão de este ser o Dia de Portugal, chamado oficialmente Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Camões foi uma das pessoas que mais elogiou as aventuras heróicas dos nossos antepassados! Ele próprio era um grande aventureiro! Em 1549 partiu para Ceuta (África) em busca de aventura e juntou-se ao exército na luta contra os Mouros! 
Numa grande batalha que perdeu o seu olho direito, por isso o vemos retratado com uma pala, como os piratas... 

Esteve em várias expedições de busca e diz-se que em Macau foi provedor de defuntos e ausentes. Um trabalho demasiado parado para si. Depois de ser demitido do cargo embarcou para Goa. 
Foi aqui que se deu o episódio mais conhecido da sua vida: um naufrágio que matou toda a tripulação. 
Diz a lenda que nesse naufrágio morreu Dinamene, a companheira oriental do poeta (ver poema em baixo), enquanto Camões se salvava a nado juntamente com os manuscritos de "Os Lusíadas". 
É essa a imagem que temos dele: a nadar com um braço no ar a segurar "Os Lusíadas", que tinha começado a escrever, e a chegar até uma gruta onde continuou a escrevê-los. 
O poeta viveu em Goa (na Índia) até 1557 e nesse ano partiu num navio de volta a Portugal. Fez uma escala em Moçambique onde viveu por alguns anos às custas dos favores de uns poucos amigos. Naturalmente ia sempre escrevendo e namorando...  Foi encontrado por Diogo do Couto, um admirador, e retornou a Lisboa por volta de 1569. 
Dois anos mais tarde publicou "Os Lusíadas", um livro que cantava os feitos dos portugueses, dedicado ao Rei D. Sebastião, que desapareceu em Alcácer Quibir. 
Durante 3 anos viveu com uma pensão real no valor de 15 000 réis anuais (= 15 escudos, na moeda de hoje ou 7 cêntimos de €uro).







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