quinta-feira, 16 de junho de 2016

A escola inclusiva - uma Escola para Todos


  Resultado de imagem para inclusão escolar


Sustentada, também, no que foi emanado pela Declaração de Salamanca, de 1994, definiu-se a escola inclusiva como aquela que reflete a comunidade como um todo, sendo constituída por elementos de mente aberta, positiva e diversificada, que não faz seleção, que não rejeita nem exclui. Mais, uma escola inclusiva não apresenta barreiras e é acessível a todos, tanto em termos físicos como educativos, através de currículos e programas ajustados, apoios e metodologias comunicacionais adequados; não é competitiva, trabalha com os alunos, pratica a democracia e promove a equidade. Quer isto dizer que se deve processar a educação nas escolas regulares, sendo estas (ou procurando ser) inclusivas, que devem ocasionar os recursos mais eficazes para eliminar a discriminação, criando comunidades escolares abertas e solidárias, contribuindo, desta forma, para uma sociedade inclusiva e tendo como limite a educação para todos. A par disto, a escola inclusiva deve promover a eficiência de todo o sistema educativo, numa simbiose perfeita de qualidade/custos.

A escola inclusiva constitui-se pelos alunos que se encontram em condições problemáticas e por professores, e outros agentes educativos, que não experienciam, na altura, tais condições. Contudo, é necessário que os alunos anseiem e queiram, de facto, ultrapassar as situações complexas em que se encontram, até onde houver possibilidade. Os professores, e restantes agentes educativos, têm de assumir o compromisso de ter a abertura e a disponibilidade essenciais  para permitir que os alunos possam ir, até onde for possível, e auxiliá-los e proporcionar condições necessárias para essa concretização.

Na escola inclusiva, todos os alunos se encontram para adquirir competências e saberes, para aprender, de forma participativa, ou seja, aprender-participando. Não basta por parte do aluno a sua presença física, mas o seu sentido de pertença à escola e, por sua vez, à turma é muito importante. Desta forma, o aluno sente que faz parte da escola e a escola assume a responsabilidade pelo aluno. (Rodrigues, 2003)

Referências bibliográficas

Rodrigues, D. (2003). Educação inclusiva: as boas e as más notícias. In D. R. (org.), Perspectivas sobre a Inclusão - Da educação à sociedade (pp. 89-101). Porto: Porto Editora.



1 comentário: