segunda-feira, 25 de abril de 2016



A propósito do dia de hoje... 
                                   
                                                             ... sugestão de leitura para os mais pequenos e graúdos!!!


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domingo, 24 de abril de 2016



O 25 de Abril. 
Nas aulas os alunos interrogam por que razão é feriado no dia 25 de abril... Eis uma explicação: 
Houve uma altura em Portugal, que as pessoas que cá viviam não eram livres.
Não eram livres de falar, de discordar, não eram livres de dar a sua opinião. 
Tinha de se ter muito cuidado com o que se dizia e com o que se escrevia. Se não o fizessem iam presos. Mas vários grupos de homens e mulheres de grande coragem começaram a revoltar-se e apesar de muitos terem ido presos, muitos continuaram a reunir-se em segredo e um dia conseguiram reunir forças para libertar o país desse governo a que chamava Ditadura porque os homens só podiam fazer o que lhes era ditado.
Nesse dia, muita gente festejou com os militares que libertaram o país. Os homens que lideraram a revolução ficaram conhecidos como os capitães de Abril.
E o mais importante ainda a nossa liberdade foi conquistada sem se derramar sangue. Sem ter havido uma morte sequer.
Uma florista, que ia a passar, levava cravos na mão e começou a oferecê-los aos soldados. 
Assim o 25 de Abril é festejado como o dia da liberdade em Portugal e os cravos são o seu símbolo.  
Espero que saibam merecer a nossa liberdade que a tanto custo foi conquistada.





sexta-feira, 22 de abril de 2016

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Como educar uma criança para gostar de museus 

- sugiro a leitura a partir do seguinte link:

http://porvir.org/como-educar-uma-crianca-para-gostar-de-museus/?utm_campaign=shareaholic&utm_medium=facebook&utm_source=socialnetwork


Hoje, 22 de abril - Dia da Terra

Acordar, ser na manhã de abril
a brancura desta cerejeira;
arder das folhas à raiz,
dar versos ou florir desta maneira.
Abrir os braços, acolher nos ramos
o vento, a luz ou o que quer que seja;
sentir o tempo, fibra a fibra,
a tecer o coração de uma cereja.

Eugénio de Andrade, "As mãos e os frutos"


terça-feira, 19 de abril de 2016

OBJETIVOS - PROGRAMA DE PORTUGUÊS DO ENSINO BÁSICO

1.      Adquirir e desenvolver estratégias de escuta ativa com vista a reter informação essencial, a desenvolver a compreensão, e a produzir enunciados orais em contextos específicos.
2.      Compreender as diferentes intencionalidades comunicativas nas situações de oralidade e saber utilizálas criticamente, não só no quotidiano como na produção de discursos em contextos formais, designadamente discursos de apresentação e discursos de argumentação.
3.      Produzir textos orais em português padrão, segundo categorias e géneros específicos, complexificando progressivamente as suas diferentes dimensões e caracterizações.
4.      Usar fluentemente a língua, mobilizando diversos recursos verbais e nãoverbais, e utilizando de forma oportuna recursos tecnológicos.
5.      Adquirir, interiorizar e automatizar os processos que permitem a decodificação do texto escrito, com vista a uma leitura individual fluente.
6.      Desenvolver e consolidar a capacidade de leitura de textos escritos, de diferentes géneros e com diferentes temas e intencionalidades comunicativas.
7.      Compreender a associação entre o código oral e o código escrito, apropriandose das características deste último, de modo a redigir com correção linguística.
8.      Desenvolver a capacidade de adequar formas de escrita a diferentes situações de comunicação e em contextos específicos, fazendo uso reflexivo das diversas modalidades da língua.
9.      Produzir textos com objetivos críticos, pessoais e criativos.
10.   Produzir textos escritos de diferentes categorias e géneros, conhecendo e mobilizando as diferentes etapas da produção textual: planificação, textualização e revisão.
11.   Dominar os procedimentos que asseguram um adequado desenvolvimento textual, temático e discursivo, com progressiva consolidação do domínio dos géneros escolares, nomeadamente a exposição e a argumentação.
12.   Consolidar os domínios da leitura e da escrita do português como principal veículo da construção crítica do conhecimento.
13.   Monitorizar, de formas variadas e regulares, a compreensão e a produção de textos orais e escritos.
14.   Interpretar textos orais e escritos, de expressão literária e não literária, de modalidades gradualmente mais complexas.
15.   Interpretar textos literários de diferentes géneros e graus de complexidade, com vista à construção de um conhecimento sobre a literatura e a cultura portuguesas, valorizandoas enquanto património de uma comunidade.
16.   Apreciar criticamente a dimensão estética dos textos literários, portugueses e estrangeiros, e o modo como manifestam experiências e valores.
17.   Reconhecer a inscrição da matriz cultural na aprendizagem do Português.
18. Construir um progressivo domínio do funcionamento da língua, na oralidade e na escrita, através da capacidade de reflexão sobre as suas regularidades, de modo a ganhar autonomia no uso dos códigos da mesma.
19. Mobilizar os conhecimentos gramaticais para aperfeiçoar as capacidades de interpretar e produzir enunciados orais e escritos.
20. Adquirir um conhecimento reflexivo sobre a língua e explicitar e sistematizar aspetos fundamentais da estrutura do português padrão.

21. Compreender o português padrão e fazer uso adequado dele nas diversas situações de oralidade, de leitura e de escrita.


domingo, 17 de abril de 2016

Didática da Língua Portuguesa
De origem grega, a palavra didática transporta-nos para  a teoria do método, tendo como resultado as normas de uso a aplicar em cada situação. Encaremos a Didática como a ciência, ou o auxiliar da Pedagogia, que se ocupa dos métodos e das técnicas do ensino e da instrução, no sentido generalizado. Mais, a Didática é um conjunto de métodos, princípios e técnicas aplicáveis a uma área curricular, em particular, para que a aprendizagem da mesma se efetue com melhor e maior eficiência.
O principal objetivo da Didática é estabelecer uma relação pedagógica entre o professor e os alunos, para que no fim de um percurso, possam estes últimos atingir os conhecimentos propostos.
A língua materna tem um papel fundamental no sistema educativo enquanto disciplina dos diversos currículos. Denominando-se por Português, ou também nalguns níveis Língua Portuguesa, tem a singularidade de ser, de entre as várias disciplinas, a única presente em todos os anos de escolaridade, independentemente de se tratar do ensino regular, alternativo, vocacional ou profissional, isto é sobejamente revelador da sua importância. O anterior Currículo Nacional do Ensino Básico ressalvava a importância que esta disciplina possuía  “no desenvolvimento das competências gerais de transversalidade disciplinar (Departamento da Educação Básica - DEB - Ministério da Educação, 2001), por ser a língua de escolarização e a língua materna da maioria da população escolar,  e ser, de acordo com os autores do vigente Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico, o “veículo decisivo na construção dos saberes das outras áreas disciplinares” (Buescu, Morais, Rocha, & Magalhães, 2015), sendo que dominar, com conhecimento, a língua portuguesa é decisivo no desenvolvimento individual de cada aluno, no acesso aos vários conhecimentos e na aquisição de competências, no relacionamento social, no sucesso académico e profissional e no exercício pleno e consciente da cidadania.

A especificidade da didática da Língua Materna
Particularizando, e focando a Didática da Língua Materna, especificamente a   Didática da Língua Portuguesa, esta ocupa um lugar muito preciso no ensino, em particular na relação que se estabelece entre o professor e os alunos, uma vez que o código linguístico que é ensinado não é desconhecido dos alunos, também falantes nativos da mesma língua, que a dominam em diferentes graus de proficiência, mas que a dominam e conhecem (Reis & Adragão, 1989).
O docente apenas transmite, aos alunos, algo desconhecido quando aborda conteúdos relacionados com a literatura, a gramática, a história da língua, as técnicas de análise de texto ou de escrita. Assim, relativamente às restantes atividades realizadas em aula há uma cruzamento entre o que professor e alunos conhecem. Desta forma, o desenvolvimento da competência linguística, sociolinguística e pragmática, confluem para aquilo que poder-se-á tornar o mais importante nas aulas de Português (Língua Materna), ou seja, para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos.
Relembre-se que os alunos estão permanentemente expostos ao uso da Língua Portuguesa, e à sua utilização, em todos os contextos do seu quotidiano, pelo que o ensino de um conteúdo tão conhecido de todos é inevitavelmente diferente do ensino de outra disciplina (Reis & Adragão, 1989).


Os princípios metodológicos da Didática da Língua Materna
O aluno é o centro do processo ensino-aprendizagem, sendo um elemento de tanta relevância, é mais importante do que os temas que se ensinam. Ora, cada aluno é um ser único e diferente, detentor de competências e de um ritmo próprio, sendo que a aprendizagem faz-se por aquisições e enriquecimentos sucessivos.
O professor tem (e nunca se deve esquecer de tal) a consciência de que a língua é de todos os falantes e que a sua execução varia e sugere estratégias diversificadas. Comunicar oralmente ou por escrito, através da leitura e da escrita é um comportamento que deve ser regulado pelo professor, pois a ele cabe propor comportamentos verbais adequados a cada situação e eficientes no alcance dos objetivos estipulados. Assim, a atenção do professor  recai no nível de língua padrão, porém, não deve esquecer as diferentes realidades dos diferentes alunos que tem diante de si e, face a essa pluralidade singular, não  pode desconsiderar a diversidade de níveis e registos, devendo respeitar as produções dos alunos, pespetivando a sua melhoria, é claro. O ensino da língua materna deve dar também importância  a todos os conteúdos da comunicação, aos seus intervenientes e formas comunicacionais, isto é, às componentes informativa, interpessoal e à textual, que devem ter como sendo, todos eles, como “fundamentais na estruturação de qualquer execução linguística.” (Reis & Adragão, 1989)
As aulas de Português devem assegurar que a aquisição e o aperfeiçoamento das componentes da prática da língua que acontecem nas aulas se caracterizam pela diferenciação face às que acontecem noutros contextos, formais ou informais, de aprendizagem, como lugar singular de treino e de consciencialização linguística. De focar, e de acordo com Emília Amor (1996), que qualquer processo de apropriação linguística envolve aquisição e aprendizagem e a diferença entre estas centra-se no grau em que são desenvolvidas: “atividade operativa ou procedimental (dominante no processo de aquisição); atividade reflexivo-declarativa (emergente no processo de aprendizagem)”.


Objetivos da Didática da Língua Materna
Em breves palavras dir-se-ia que o objetivo da Didática da Língua Materna/Português é ensinar ao professor a melhor forma de ensinar, peço perdão pela redundância. Contudo, o objetivo é formar professores e não técnicos de ensino, por isso são avaliadas capacidades de reflexão sobre as técnicas e de avaliação das mesmas na sua adequação às finalidades gerais da disciplina de Português/Língua Materna e aos objetivos definidos para cada nível de ensino e respectivo ano escolar.
Ora, quanto a mim, pretende a Didática do Português conduzir à reflexão de forma a encontrar inovadoras e melhores estratégias pedagógicas no âmbito do Português/Língua Materna. Sendo que a finalidade é o ensino e o sucesso do aluno traduz-se no produto.
O professor de Português é o docente que produz e reproduz as suas competências falante, leitora e de escrita, bem como a sua capacidade de observar, descrever e interpretar, conduzindo ao ato de refletir. Deve o professor de Português estar informado sobre todos os domínios da Língua, de modo a ser um utilizador proficiente da mesma, assim como um utilizador consciente das estratégias de ensino.
Desta forma, o professor poderá reconhecer que está a formar alunos fluentes, competentes, críticos e com capacidade de reflexão, treinando-os, estimulando-os, tendo em consideração os valores individuais.
A não esquecer que, não se pode ensinar uma língua, desconhecendo como se ensina. Assim, os professores de Português deverão ter uma formação adequada, que promova a análise e a reflexão sobre os objetivos específicos da sua função pedagoga e social, atuando didaticamente.

Referências Bibliográficas

Amor, E. (1996). Didáctica do português. Lisboa: Texto Editora.
Buescu, H. C., Morais, J., Rocha, M. R., & Magalhães, V. F. (2015). Programa e metas curriculares de português do ensino básico. Lisboa: Ministério da Educação e Ciência.
Departamento da Educação Básica - DEB - Ministério da Educação. (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – competências essenciais. Lisboa: Ministério da Educação.
Reis, C., & Adragão, J. (1989). Didáctica do Português. Lisboa: Universidade Aberta.

Pedro Miguel Solitário Da Glória – 1501237                   Curso de Profissionalização em Serviço


terça-feira, 12 de abril de 2016

Quantos anos tem Portugal?
No dia 23 de maio de 1179: o papa Alexandre III reconheceu a soberania de D. Afonso Henriques, com a bula "manifestis probatum". Ou seja, o nosso país completará, em breve, 837 anos.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

No dia 2 de abril de 1976, há  40 anos a Assembleia Constituinte aprovou a Constituição da República Portuguesa que iria entrar em vigor 23 dias depois, dia 25 de abril. 

Uma festa da democracia, uma felicidade para Portugal.